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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Te tenho sem te ter...

Tão perto e, ao mesmo tempo, tão longe...
Tão intenso e, ao mesmo tempo, tão frío...
Tão verdadeiro e, ao mesmo tempo, tão inverossímil...

Por que me limito a te ter assim: sem te ter?
Por que me conformo com tuas migalhas?
Por que, num instante de descuido, me vejo perto de ti?

Sabes o motivo dessa minha angústia, desse meu tormento, dessas minhas dúvidas?
São as TUAS dúvidas, TEU comodismo... Frutos de uma certeza: que amo-te gratuitamente!

Como podes ser capaz de me permitir amá-lo, sabendo que nunca serás meu?

Sua permissividade é impermissível!!!
Tavinha Crys

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