Páginas

Total de visualizações de página

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Cobiçar, de longe... Só o que me compete é o desejo utópico de ti.




GOMES, Otávyla.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011



Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.

Oscar Wilde

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Escrever é uma forma de camuflar a dor; é uma válvula de escape; é um anestésico infalível. (Otávyla Gomes)

Joãozinho e a vendedora de prazer.



Joãozinho está dentro do carro do seu pai, quando avista duas prostitutas na calçada... 

- Pai, quem são aquelas senhoras?
O pai meio embaraçado, responde:
- Não interessa filho... Olhe antes para esta loja... Já viu os lindos brinquedos que tem?
- Sim, sim, já vi. Mas... quem são as senhoras e o que é que estão fazendo ali paradas?
- São... são. São senhoras que vendem na rua. 

- Ah, sim?! Mas vendem o quê??  - Pergunta admirado o garoto.
- Vendem.... vendem... Sei lá... vendem um pouco de prazer.

O garoto começa a refletir sobre o que o pai lhe disse, e quando chega em casa, abre a sua carteira com a intenção de ir comprar um pouco de prazer. 
 Estava com sorte! Podia comprar 50 reais de prazer! 
No dia seguinte vai ver uma prostituta e pergunta-lhe: 
- Desculpe, minha senhora, mas pode-me vender 50 reais de prazer, por favor?
A mulher fica admirada, e por momentos não sabe o que dizer, mas como a vida está difícil, ela aceita. Porém, como não poderia agir de forma 'normal' com o garotinho, leva o garoto para casa dela e prepara-lhe seis pequenas tortas bem gostosas de morango e chocolate.  

Já era tarde quando o garoto chega em casa. 
O seu pai, preocupado pela demora do filho, pergunta-lhe onde ele tinha estado. O garoto olha para o pai e diz:  
- Fui ver uma das senhoras que nós vimos ontem, para lhe comprar um pouco de prazer!
O pai fica amarelo:
- E... e então... como é que se passou?

Bom, as quatro primeiras não tive dificuldade em comer, a quinta levei quase uma hora e a sexta foi com muito sacrifício. Tive quase que empurrar para dentro com o dedo, mas comi mesmo assim. Ao final estava todo lambuzado, melequei todo o chão, e a senhora me convidou para voltar amanhã,mas para ser sincero ao senhor eu só tive prazer nas três primeiras , as outras só comi para mostrar que sou homem mesmo, posso ir amanhã novamente, pai? 
 
O pai desmaiou.