Páginas

Total de visualizações de página

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Tributo aos 50 anos de Cássia Eller.


Homenagem de Nando Reis:

‎"Tanta falta, ela me faz tanta falta, sinto a falta
Com você o meu mundo estaria mais completo
Hoje eu vivo nesse mundo
Mas ele me parece tão deserto
Quando eu
 te conheci
Parece que eu nasci
Quando eu lembro de você sorrindo
Rindo, lindo, rindo, lindo...
E a alegria que me deu no mundo
Além do céu escuro
Em algum lugar, lugar, lugar, lugar...
Onde a gente não pode pisar, pisar, pisar, pisar...
Eu posso te ver, te ver, te ver....
Mesmo sem ser, ser, ser....
Quando, quando, quando, eu canto, canto, canto...
Nada parece diferente
Porque nesse momento aqui com a gente
Você está presente
E no meu coração sempre
Ôôôô Cássia..."

Minha homenagem à amizade dos dois:
"E, então, ela calçou seu 'All Star' e foi, pessoalmente, em busca do 'Segundo Sol'. Mas ela fez 'As Coisas Tão Mais Lindas', quando viva e, por isso, viverá sempre na 'Luz dos Olhos' daquele seu velho amigo, cujo 'tom que canta as suas músicas sempre foi exato' pra sua voz encantadora."


A Hora de Clarice - 92 anos.


Clarice por Clarice:
Escritora, sim; intelectual, não
       “Outra coisa que não parece ser entendida pelos outros é quando me chamam de intelectual e eu digo que não sou. De novo, não se trata de modéstia e sim de uma realidade que nem de longe me fere. Ser intelectual é usar sobretudo a inteligência, o que eu não faço: uso é a intuição, o instinto. Ser intelectual é também ter cultura, e eu sou tão má leitora que agora já sem pudor, digo que não tenho mesmo cultura. Nem sequer li as obras importantes da humanidade. 
[...] Literata também não sou porque não tornei o fato de escrever livros ‘uma profissão’, nem uma ‘carreira’. Escrevi-os só quando espontaneamente me vieram, e só quando eu realmente quis. Sou uma amadora?
       O que sou então? Sou uma pessoa que tem um coração que por vezes percebe, sou uma pessoa que pretendeu pôr em palavras um mundo ininteligível e um mundo impalpável. Sobretudo uma pessoa cujo coração bate de alegria levíssima quando consegue em uma frase dizer alguma coisa sobre a vida humana ou animal.”