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sexta-feira, 31 de agosto de 2012



"A dor é uma coisa estranha. Um gato que mata um pássaro, um acidente de automóvel, um incêndio… A dor chega, BANG, e eis que ela te atinge. É real. E aos olhos de qualquer pessoa pareces um estúpido. Como se te tornasses, de repente, num idiota. E não há cura para isso, a menos que encontres alguém que compreenda realmente o que sentes e te saiba ajudar…”

(Charles Bukowski)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

"Espero o dia que vem
Pra ver se te vejo
E faço o tempo esperar como esperei
A eternidade se passar nos dois segundos sem você
Agora eu já nem sei
Se hoje foi anteontem
Me perdi lembrando o teu olhar
O meu futuro é esperar pelo presente de fazer
O tempo engatinhar."

quarta-feira, 22 de agosto de 2012



E por falar em saudade onde anda você
Onde andam seus olhos que a gente não vê
Onde anda esse corpo
Que me deixou morto de tanto prazer
E por falar em beleza onde anda a canção
Que se ouvia na noite dos bares de então
Onde a gente ficava,onde a gente se amava
Em total solidão
Hoje eu saio na noite vazia
Numa boemia sem razão de ser
Na rotina dos bares,que apesar dos pesares,
Me trazem você
E por falar em paixão, em razão de viver,
Você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares, na noite, nos bares
Onde anda você?

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Não posso te gostar,
me dá medo.
É muito melhor continuar presa a mim mesma.
Não posso te querer,
é mesquinho.
É muito melhor não se perder em carinhos.

Não posso, não quero,
a alma está desfigurada...
Mais turva que esse papel manchado de tinta. To procurando as palavras certas para curar as feridas,
e nada sei, nada vem, nada vê.
É errado sentir-se assim, 
querer assim, algo tão longe. Já se passaram das 9 horas e tudo o que eu tenho é um copo d'água, uma música frustrada mas envolvente e a maldita dor de cabeça, do lado esquerdo.
A verdade é que não sei me apaixonar,
não sei correr o risco de perder noites de sono, sair cantando por aí,
de tentar fazer qualquer declaração ralentada, torta e sem jeito,
não sei ser sincera. Vestir o chapéu de palhaço e me olhar ocupando-me com alguem que não sou eu. Nunca soube o que são as tais 'borboletas' na barriga..(aliás, quem inventou essa expressão? É. Enfim..)
Uma flor murcha, as de plásticos são mais companheiras... Um cheiro doce, uma fotografia nova mudando o ambiente. 
Queria saber se você pensa em mim, se já sonhou comigo alguma vez, exatamente assim, como eu sou. Com todos os defeitos, o dente torto, piadinhas sem sal, cabelos castanhos,as milhares de pintinhas, os minutos de silêncio. É, de repente fiquei transparente... Mais minutos de silêncio... Que assim seja.

(Beatriz Arantes)